A traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Meyrick, 1917) nas ilhas dos Açores (Lepidoptera: Gelechiidae)

The tomato leafminer Tuta absoluta (Meyrick, 1917) in the Azores islands (Lepidoptera: Gelechiidae)

La polilla del tomate Tuta absoluta (Meyrick, 1917) en las islas Azores (Lepidoptera: Gelechiidae)

V. Vieira
Universidade dos Açores, Portugal

A traça-do-tomateiro Tuta absoluta (Meyrick, 1917) nas ilhas dos Açores (Lepidoptera: Gelechiidae)

SHILAP Revista de lepidopterología, vol. 44, núm. 176, 2016

Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología

Recepción: 26 Octubre 2015

Aprobación: 24 Noviembre 2015

Publicación: 30 Diciembre 2016

Resumo: Tuta absoluta (Meyrick, 1917) é citada pela primeira vez para as ilhas Terceira, Faial, Pico e São Jorge; também, está presente na ilha de São Miguel. Foi introduzida nos Açores, sendo provavelmente originária da Península Ibérica ou doutras ilhas da Macaronésia, onde é considerada uma praga do tomate. Notas sobre a distribuição nas ilhas da Macaronésia e a ecologia da espécie são também apresentadas.

Palavras-chave: Lepidoptera, Gelechiidae, Tuta absoluta, traça-do-tomateiro, Macaronésia, Açores.

Abstract: Tuta absoluta (Meyrick, 1917) is cited for the first time for the Azorean islands of Terceira, Faial, Pico and São Jorge; it is also present on São Miguel island. It was introduced to the Azores, probably from localities situated as far as the Iberian Peninsula or from other islands of Macaronesia, where it is considered a pest of the tomato. Notes on the distribution in Macaronesian islands and ecology of this species are also given.

Keywords: Lepidoptera, Gelechiidae, Tuta absoluta, tomato leafminer, Macaronesia, Azores.

Resumen: Tuta absoluta (Meyrick, 1917) se cita por primera vez en las islas de Terceira, Faial, Pico y São Jorge; también, está presente en la isla de São Miguel. Fue introducida en los Azores, siendo probablemente originaria de la Península Ibérica o de otras islas de la Macaronesia, donde es considerada una plaga del tomate. Se dan también algunas notas sobre la distribución en la Macaronesia y ecología de la especie.

Palabras clave: Lepidoptera, Gelechiidae, Tuta absoluta, polilla del tomate, Macaronesia, Açores.

Introdução

O arquipélago dos Açores está situado no Oceano Atlântico (37º-40º N, 25º-31º W), a cerca de 1600 km de Portugal continental, Europa. É formado por nove ilhas (Santa Maria, São Miguel, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo) e delimita o Norte da região biogeográfica da Macaronésia, a qual também abrange os arquipélagos da Madeira (incluindo as Selvagens), das Canárias e de Cabo Verde.

Em comparação com outras ilhas oceânicas e os países europeus, o trabalho de campo sistemático mostra que o conhecimento dos Artrópodes terrestres açorianos é ainda relativamente pobre (ver BORGES et al., 2010; REGO et al., 2015). À semelhança dos Odonata (VIEIRA & CORDERO- RIVERA, 2015), tal facto é aplicável aos Lepidópteros da família Gelichiidae. Segundo as listagens de KARSHOLT & VIEIRA (2005) e VIEIRA & KARSHOLT (2010), são conhecidas seis espécies de gelicídeos dos Açores: Aproaerema anthyllidella (Hübner, [1813]), Brachmia infuscatella Rebel, 1940, Chrysoesthia sexguttella(Thunberg, 1794), Phthorimaea operculella (Zeller, 1873), Platyedra subcinerea (Haworth, 1828) e Sitotroga cerealella (Olivier, 1789). Todas as espécies foram introduzidas, à exceção de B. infuscatella que é endémica (REBEL, 1940; KARSHOLT & VIEIRA, 2005; VIEIRA & KARSHOLT, 2010).

No presente trabalho, apresentam-se os dados das prospeções de Tuta absoluta(Meyrick, 1917), vulgarmente designada por traça-do-tomateiro, efetuadas nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Pico e São Jorge, sendo que ela constitui a primeira citação para as três últimas ilhas referidas.

Material e Métodos

Na identificação de Tuta absoluta seguiu-se o critério de CABI (2015) em detrimento do nome preferencial Scrobipalpuloides absoluta (Meyrick, 1917), considerado por VIVES MORENO (2014). O trabalho de prospeção de T. absoluta foi realizado pelo autor em vários locais das ilhas de São Miguel, Faial, Pico e São Jorge, durante o mês de agosto de 2014 e 2015. Procedeu-se à observação direta e aleatória de plantas hospedeiras potenciais, com particular incidência sobre as folhas, talos e os frutos do tomateiro (Lycopersicon esculentum), cultivado em estufa e ao ar livre, e da infestante erva-moira (Solanum nigrum). Também, foi considerada a informação cedida pelo Doutor David Horta Lopes quanto à presença da praga em estufas de tomate nas ilhas Terceira e São Jorge. Foram registadas as amostras infestadas, e as respetivas localidades georreferenciadas com a ajuda de um GPS.

Resultados

A presença da traça-do-tomateiro foi registada nalgumas das localidades prospetadas nas ilhas de São Miguel, Faial, Pico e São Jorge, em agosto de 2014 e 2015 (Figura 1, Tabela 1). Em particular, a Tabela 1 mostra as localidades, datas e biótopo em que T. absoluta foi detetada pela primeira vez nas ilhas Terceira, Faial, Pico e São Jorge. O número de larvas, galerias ou fezes observadas nas folhas e frutos indicou uma baixa abundância populacional na cultura do tomateiro ao ar livre, bem como na erva-moira. Ao invés, foram detetadas infestações no tomateiro cultivado em estufa, quer em São Miguel, durante 2013 e 2014 (DSA, 2014; Luisa Oliveira, com. pessoal), quer na Terceira e São Jorge, em 2014 (David Horta Lopes, com. pessoal). Complementarmente, refira-se um registo de T. absoluta em beringela (Solanum melongina), encontrado numa amostra analisada no Laboratório de Entomologia/DSAP, em 12.06.2012 (DSAP, 2013).

Discussão

Tuta absoluta é uma praga de origem Neotropical e causa prejuízos economicamente importantes no tomateiro e outras plantas solanáceas de vários países da América do Sul (TORRES et al., 2001; EPPO, 2005; CABI/EPPO, 2013). Foi introduzida acidentalmente na Espanha (HARIZANOVA et al., 2009), sendo detetada pela primeira vez na cultura de tomate em Castellón, comunidade de Valência, em 2006 (URBANEJA et al., 2007; EPPO, 2009). A partir desta data tem invadido a bacia Mediterrânica e outras regiões da Europa, África e Ásia (HARIZANOVA et al., 2009; DESNEUX et al., 2010, 2011; CABI/EPPO, 2013). Em Portugal continental tem sido assinalada nas estufas de tomate, desde 2009 (FIGUEIREDO et al., 2010; MATOS et al., 2012; PAYER et al., 2012).

Distribuição de Tuta absoluta nas ilhas da Macaronésia. e Registos históricos: ilha da Madeira; Gran Canaria, Tenerife, Fuerteventura e Lanzarote (Canárias); Sal, Santiago, Fogo e São Nicolau (Cabo Verde) e São Miguel (Açores).
Figura 1
Distribuição de Tuta absoluta nas ilhas da Macaronésia. e Registos históricos: ilha da Madeira; Gran Canaria, Tenerife, Fuerteventura e Lanzarote (Canárias); Sal, Santiago, Fogo e São Nicolau (Cabo Verde) e São Miguel (Açores).

* Novo registo: primeiras citações para as ilhas Terceira, Faial, Pico e São Jorge (Açores). A primeira deteção da espécie nos arquipélagos atlânticos é recente, nomeadamente, a partir de 2008 nas Canárias, de 2009 na Madeira e Cabo Verde e de 2009/2010 nos Açores, segundo dados da bibliografia citada neste estudo; no caso dos Açores, ver informação mais detalhada na Tabela 1.

Tabela 1
Registos de Tuta absoluta nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Pico e São Jorge (Açores), em 2104 e 2015. ® Coordenadas UTM (latitude - longitude, todas situadas na zona 26S, sistema geodésico WGS84).
Registos de Tuta absoluta nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial, Pico e São Jorge (Açores), em 2104 e 2015. ® Coordenadas UTM (latitude - longitude, todas situadas na zona 26S, sistema geodésico WGS84).

Na região da Macaronésia não constam registos da espécie T. absoluta anteriores a 2008 (BÁEZ & MARTÍN, 2004; BÁEZ & GARCÍA, 2005; KARSHOLT & VIEIRA, 2005; AGUIAR & KARSHOLT, 2008; VIEIRA & KARSHOLT, 2010). Com efeito, no arquipélago das Canárias, os primeiros adultos foram detetados em armadilhas sexuais em fins de 2008 (EPPO, 2009; SEAE, 2010); em novembro de 2009 já era reconhecida como praga nas produções de tomate das ilhas de Gran Canaria, Tenerife, Fuerteventura (EPPO, 2009) e Lanzarote (SEAE, 2010). Na Madeira, a traça-do-tomateiro foi primeiramente assinalada em outubro de 2009 (FREITAS, 2015). No arquipélago de Cabo Verde, foi detetada na cultura do tomateiro em estufa e posteriormente ao ar livre, em 2009 (BALDÉ, 2012). Efetivamente, foi detetada em novembro de 2009 na ilha do Sal, em fevereiro de 2010 na ilha de Santiago, em fins de 2010 na ilha do Fogo e em junho de 2013 em São Nicolau (DGASP, 2010; SANTOS, 2011; BALDÉ, 2012; DUARTE, 2013). A praga terá chegado a Cabo Verde associada a remessas de tomates com origem na Espanha (incluindo as Canárias) e Portugal, países com quem Cabo Verde tem boas relações comerciais (DGASP, 2010).

Nos Açores, T. absoluta aparece primeiramente assinalada para a ilha de São Miguel, onde foi detetada em 2009/2010 (DSA, 2014). Atualmente, já se encontra nas ilhas Terceira, Faial, Pico e São Jorge.

Este microlepidóptero, cujo adulto mede cerca de 10 mm de envergadura, é multivoltino e, sob condições abióticas favoráveis (e.g., cultura de tomate em estufa), pode ter 8 a 10 gerações por ano. Os estragos são causados pelas larvas, que se alimentam da folha e do fruto, perfurando-os e formando galerias. Os prejuízos económicos observados nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas são importantes, devido às perdas da colheita de tomate que podem atingir os 50-100% em culturas não tratadas (EPPO, 2005; USDA-APHIS, 2012).

Nos Açores, ataca várias partes da planta, especialmente a folha e o fruto, causando prejuízos económicos consideráveis aos produtores de tomate (DSA, 2014). Porém, pode alimentar-se de outras plantas das famílias Solanaceae e Convolvulaceae (que totalizam 32 espécies nos Açores; SILVA et al., 2010), tais como a beringela, a batateira (Solanum tuberosum), a batata-doce (Ipomea batatas), o pimento (Capsicum annuum), o tomate silvestre (Lycopersicon hirsutum), a dulcamara (Solanum dulcamara), a erva-moira (Solanum nigrum), o estramónio (Datura stramonium), os tomatinhos-de- capucho (Physalis peruviana) e o tabaco (Nicotiana tabacum).

Vários insetos têm sido introduzidos acidentalmente nos Açores, sendo um exemplo o escaravelho japonês Popillia japonica Newman, 1838 (Coleoptera: Scarabaeidae) que, a partir de 1970, se tornou uma praga invasora na ilha Terceira (LOPES et al., 2001; VIEIRA, 2008) e que, presentemente, já se encontra em todas as ilhas açorianas, à exceção de Santa Maria e Graciosa. Por isso, considerando a capacidade de reprodução e os potenciais prejuízos que T. absoluta pode causar na cultura de tomate em estufa e ao ar livre ou noutras hortícolas, o facto dela ser recente nas ilhas e haver a possibilidade da sua introdução noutras ilhas açorianas, devido às trocas de mercadorias que ocorrem diariamente entre as ilhas, há uma necessidade do reforço do controlo fitossanitário aos produtos vegetais importados, da implementação de medidas culturais (e.g., queima de plantas infestadas, rotação de culturas) e de controlo integrado (luta biológica em detrimento da luta química) da traça-do-tomateiro, de forma a erradicá-la ou a evitar a sua expansão.

Tuta absoluta tem vários inimigos naturais (e.g., CABI, 2015). Diversos ensaios efetuados com parasitas e predadores têm mostrado que estes podem desempenhar um papel importante no seu controlo, nomeadamente em Portugal continental (FIGUEIREDO et al., 2010), incluindo, por exemplo, o Trichogramma evanescens (Hymenoptera: Trichogrammatidae) (PAYER et al., 2012) e Diglyphus isaea (Walker, 1838) (Hymenoptera: Eulophidae) (PAYER et al., 2015) e, nos Açores, T. achaeae e Necremnus sp. (Hymenoptera: Eulophidae) (Luísa Oliveira, com. pessoal).

Nos Açores, o controlo biológico da praga também deverá contemplar o uso de inimigos naturais presentes na natureza, nomeadamente, os parasitoides oófagos T. cordubensis . T. achaeae (RORIZ et al., 2006; MELO, 2012), sendo que alguns tratamentos feitos com T. achaeae em estufas de tomateiro de São Miguel deram resultados promissores (DSA, 2014; Luísa Oliveira, com. pessoal).

Em conclusão, T. absoluta é uma espécie que foi introduzida acidentalmente nas ilhas dos Açores, provavelmente associada ao tomate ou outras solanáceas, sendo originários da Península Ibérica ou de outras ilhas da Macaronésia.

Segundo a lista de VIEIRA & KARSHOLT (2010), o registo da sua presença eleva para sete o número de gelicídeos e para 152 o número total de Lepidópteros dos Açores.

Este microlepidóptero está presente em cinco ilhas dos Açores (São Miguel, Terceira, Faial, Pico e São Jorge), sendo que constitui a primeira citação para as quatro últimas ilhas referidas.

Por fim, o esforço da amostragem nas ilhas estudadas no presente trabalho, bem como nas restantes ilhas do arquipélago dos Açores, padronizado e extensivo a outras épocas do ano, quer por observação direta nas plantas ou recorrendo à instalação de uma rede de armadilhas, deve ser dirigido para a deteção, controlo e monitorização da traça-do-tomateiro.

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