Primeiro registo de Thera cupressata (Geyer, [1831]) para as ilhas dos Açores (Portugal) (Lepidoptera: Geometridae)

First record of Thera cupressata (Geyer, [1831]) for the Azores islands (Portugal) (Lepidoptera: Geometridae)

Primer registro de Thera cupressata (Geyer, [1831]) para las islas Azores (Portugal) (Lepidoptera: Geometridae)

V. Vieira
Universidade dos Açores, Portugal

Primeiro registo de Thera cupressata (Geyer, [1831]) para as ilhas dos Açores (Portugal) (Lepidoptera: Geometridae)

SHILAP Revista de Lepidopterología, vol. 48, núm. 189, pp. 83-87, 2020

Sociedad Hispano-Luso-Americana de Lepidopterología

Recepção: 30 Outubro 2019

Aprovação: 04 Novembro 2019

Publicado: 30 Março 2020

Resumo: A traça-do-cipreste Thera cupressata (Geyer, [1831]) é citada pela primeira vez para a ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores (Portugal). É uma borboleta originária da Europa. Também, são apresentadas breves notas sobre a distribuição e ecologia desta espécie.

Palavras-chave: Lepidoptera, Geometridae, Larentiinae, Thera cupressata, ilhas, Açores, Portugal.

Abstract: The Cypress Carpet Thera cupressata (Geyer, [1831]) is recorded for the first time in São Miguel island in the Azores archipelago (Portugal). It is an geometrid moth originated from Europe. Brief notes on worldwide distribution and ecology of this species are included.

Keywords: Lepidoptera, Geometridae, Larentiinae, Thera cupressata, islands, Azores, Portugal.

Resumen: La polilla del ciprés Thera cupressata (Geyer, [1831]) se cita por primera vez para la isla de São Miguel, archipiélago de las Azores (Portugal). Es una especie originaria de Europa. Además, se presentan breves notas acerca de la distribución global y ecología de la especie.

Palabras clave: Lepidoptera, Geometridae, Larentiinae, Thera cupressata, islas, Azores, Portugal.

Introdução

Thera cupressata (Geyer, [1831]) é conhecida vulgarmente por Cypress Carpet (Inglês), Zypressenspanner (Alemão), Corythée du Cyprès (Francês) e Traça-do-cipreste (Português; nome proposto pelo autor). Pertence à família Geometridae Stephens, 1829 e subfamília Larentiinae Duponchel, [1845], seguindo o critério de VIVES MORENO (2014). Atualmente, tem como sinonímia o género Corythea Duponchel, [1845] e, ao nível específico, Geometra cupressata Geyer, [1831], Larentia cupressata (Geyer, [1831]), Thera cupressaria Boisduval, 1840 e Thera grandiscana Foster & Wohlfahrt, 1981 (VIVES MORENO, 2014; FAUNA EUROPAEA, 2019; LEPIFORUM, 2019).

Encontra-se presente nas regiões do oeste, sul e centro da Europa, desde a Península Ibérica até à costa oeste da Península Balcânica, incluindo a Grã-Bretanha, Ilhas do Canal Inglesas, França, Alemanha, Suíça, Eslovénia, Croácia, Grécia, Itália, Malta, Sardenha, Sicília, Córsega, Baleares, Espanha continental, Gibraltar, e Portugal continental (LERAUT, 2009; HAUSMANN & VIIDALEPP, 2012; VIVES MORENO, 2014; FAUNA EUROPAEA, 2019). Fora da Europa, está citada para a Tunísia e é considerada duvidosa para o noroeste da Turquia (HAUSMANN & VIIDALEPP, 2012).

Os adultos de T. cupressata medem de envergadura entre 22-27 mm (machos) e 28-32 mm (fêmeas), têm uma coloração geral castanho-escura e distinguem-se das outras espécies do género Thera por apresentarem nas asas anteriores uma série de faixas escuras, curtas e direcionadas no sentido do ápice das asas, e a fáscia mediana relativamente indistinta. Fotos do adulto e das genitálias masculina e feminina estão disponíveis online (cf. LEWIS, 2019; FARREL, 2019; LEPIFORUM, 2019).

Tem duas gerações por ano (espécie bivoltina), ocorrendo a primeira geração durante os meses de maio-junho e a segunda em agosto-setembro (SKINNER & WILSON, 2009). Também, pode voar ligeiramente mais tarde, durante junho-julho e a segunda geração em outubro-novembro (LEWIS, 2019), prolongando-se até janeiro no sul da Itália (HAUSMANN & VIIDALEPP, 2012). A larva desenvolve-se durante os meses de novembro-maio e em fins de julho-setembro, hibernando nos primeiros estados de desenvolvimento (SKINNER & WILSON, 2009).

A traça-do-cipreste possui hábitos noturnos, sendo atraída pela luz da iluminação pública e pode ser capturada em armadilhas luminosas. Durante o dia tem sido encontrada em repouso nos muros e na folhagem das plantas hospedeiras. As larvas alimentam-se de várias espécies da família Cupressaceae, incluindo o cipreste-da-Califórnia Cupressus macrocarpa Hartw., o cipreste-de-Leyland Cupressus × leylandii A. B. Jacks. & Dallim., o cipreste-mediterrânico Cupressus sempervirens L. e o junípero-europeu Juniperus sabina L. e suas inúmeras cultivares, arbusto ornamental muito utilizado em jardins e parques (LERAUT, 2009; HAUSMANN & VIIDALEPP, 2012, e literatura citada). Também, terá sido introduzida na Suécia em abetosdo género Abies Mill., pertencente à família Pinaceae (cf. LOPEZ-VAAMONDE et al., 2010).

Resultados e Discussão

Na ilha de São Miguel, arquipélago dos Açores, o autor observou três espécimes da traça-do-cedro Thera cupressata (Geyer, [1831]), encontrando-se em repouso junto à luz da iluminação pública de um edifício da Universidade dos Açores, em Ponta Delgada (coordenadas UTM: 37.746721; -25.662041), a saber: o primeiro espécime no dia 07.XII.2017, pelas 13:57 horas, e os outros dois no dia 22-X-2019, pelas 09:00 horas. Os espécimes foram fotografados e deixados em liberdade, à exceção de uma fêmea que foi capturada. Esta media 32,2 mm de envergadura e, na ausência de alimento, morreu no dia 25-X-2019 (fotos da Figs. 1-2).

Traça-do-cipreste Thera cupressata (Geyer, [1831]), Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores. Adulto capturado em 22-X-2019; 1. Vista em posição de repouso; 2. Vista em posição ventral.
Figs. 1-2
Traça-do-cipreste Thera cupressata (Geyer, [1831]), Ponta Delgada, ilha de São Miguel, Açores. Adulto capturado em 22-X-2019; 1. Vista em posição de repouso; 2. Vista em posição ventral.

Trata-se do primeiro registo de T. cupressata para a ilha de São Miguel (Açores), bem como para os restantes arquipélagos da Macaronésia, segundo a literatura consultada (e.g., BÁEZ & MARTÍN, 2004; AGUIAR & KARSHOLT, 2008; LOPEZ-VAAMONDE et al., 2010; VIEIRA & KARSHOLT, 2010; HAUSMANN & VIIDALEPP, 2012; VIVES MORENO, 2014; REGO et al., 2015; BORGES et al., 2018; PÉREZ SANTA-RITA et al., 2018; FAUNA EUROPAEA, 2019).

A origem dos três espécimes de T. cupressata é desconhecida, assim como se já existe uma população fundadora na ilha de São Miguel (o primeiro adulto fora observado em 2017). Os pioneiros são certamente originários do sul da Europa, onde a espécie se reproduz e demonstra uma boa capacidade de dispersão, podendo a sua propagação ser também potenciada pelo comércio de plantas ornamentais.

A dispersão dos indivíduos pode ser feita voando ativamente, ou sendo transportados passivamente por ventos ou correntes de ar sazonais favoráveis, possivelmente ao lado de outros animais, barcos e/ou aviões. Na literatura existem alguns exemplos de outras espécies de Lepidoptera que certamente alcançaram as ilhas Açorianas por migração, transportadas por correntes de vento favoráveis, nomeadamente, as espécies noturnas Pseudaletia unipuncta (Haworth, 1809) (VIEIRA et al., 2003), Ophiusa tirhaca (Cramer, 1777) (VIEIRA, 2001), Utetheisa pulchella (Linnaeus, 1758) (VIEIRA, 2012) e Cydalima perspectalis (Walker, 1859) (VIEIRA, 2019) e as espécies diurnas Danaus plexippus (Linnaeus, 1758) (NEVES et al., 2001), Hypolimnas misippus (Linnaeus, 1764) (TENNENT & RUSSEL, 2015) e Vanessa virginiensis (Drury, 1773) (VIEIRA, 2017). A libélula migrante Pantala flavescens (Fabricius, 1798) (Odonata, Libellulidae) também foi registada pela primeira vez na ilha de São Miguel em 02-XI-2014 (VIEIRA & CORDERO-RIVERA, 2015).

Neste contexto, sob condições de temperatura e ventos favoráveis observados nesta estação do ano (e. g., nos dias 21 e 22, a temperatura média era de 22º C e o vento de nordeste fraco a bonançoso de 05/20 km/h, rodando para sueste e sul), é expectável o aparecimento de adultos errantes de T. cupressata nas ilhas açorianas, vindo provavelmente da Europa continental, uma vez que eles possuem uma grande capacidade de dispersão.

Por outro lado, não pode ser excluída a hipótese do transporte passivo em navios de cruzeiro transatlânticos que nesta época do ano fazem escala no porto de Ponta Delgada. De facto, dos 10 navios previstos para o mês de outubro, três atracaram nos dias 17, 21 e 22, sendo oriundos do Mediterrâneo e tendo escalas em portos da Itália (Civitavecchia ou Livorno), Sul de França (Cannes), Espanha (Barcelona, Cádis ou Málaga), Portugal continental (Lisboa) e Açores (Horta, Praia da Vitória e/ou Ponta Delgada).

Finalmente, o estabelecimento de uma população residente nas ilhas açorianas também é provável como consequência da importação acidental de estados do desenvolvimento pré-imaginais (ovo, larva ou pupa) associados às suas plantas hospedeiras das famílias Cupressaceae e Pinaceae, que são objeto de comercialização relativamente frequente entre o continente português e as ilhas.

Nas ilhas dos Açores existem várias plantas que podem ser potenciais hospedeiras de T. cupressata, e que compõem a flora dos parques e jardins, arranjos paisagísticos da estrutura rodoviária, plantações florestais e floresta Laurissilva, nomeadamente: família Cupressaceae - cedro-do-mato endémico Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine, criptoméria Cryptomeria japonica (Thunb. Ex L. F.) D. Don, cipreste-do-Arizona Cupressus arizonica Greene, cipreste-do-Buçaco C. lusitanica Mill., cipresteda-Califórnia C. macrocarpa, cipreste-mediterrânico C. sempervirens L., cedro-do-cheiro Chamaecyparis lawsoniana (A. Murray) Parl. e cedro-dourado Ch. obtusa (Siebold & Zucc.) Endl.; família Pinaceae - cedro-do-Atlas Cedrus atlantica (Endl.) G. Manetii., cedro-do-Himalaia C. deodara (Roxb.) G. Don, o pinheiro-bravo Pinus pinaster Aiton e o pinheiro-manso P. pineaL. (e. g., ALBERGARIA, 2005; SILVA et al., 2010).

Dada a importância económica das plantas ornamentais e o valor ecológico e conservacionista dos endemismos presentes nas ilhas dos Açores, conviria fazer uma prospeção local, recorrendo quer à observação direta de ovos, larvas e pupas que possam estar eventualmente associados às plantas hospedeiras, quer à amostragem indireta por via do uso de armadilhas luminosas, a instalar em parques, jardins e zonas ricas em cedro-do-mato na floresta Laurissilva.

Gratidão

Expresso o meu agradecimento ao Mr. Ole Karsholt (Dinamarca) que confirmou a identificação da espécie, bem como ao Dr. Antonio Vives (Espanha) pela revisão da primeira versão do manuscrito.

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